quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

 Amebíase

Agente causador: protozoário Entamoeba histolytica

Transmissão: ingestão de alimentos ou água contaminados;
Principais sintomas: dor abdominal, diarréia, náuseas, etc.
Diagnóstico: é feito analisando as fezes, em busca dos protozoários; tomografia computadorizada do fígado; presença de anticorpos específicos.
Tratamento: à base de medicamentos
Profilaxia: sempre lavar bem as mãos e os alimentos antes de comer e após usar o banheiro, beber água de boa procedência (ou ferver), políticas públicas de saneamento básico.


Ciclo biológico e modo de infecção

Seu ciclo evolutivo é monoxenico, ou seja, a Entamoeba hystolitica completa seu ciclo em apenas um hospedeiro, e o modo de infecção é fecal-oral, ou seja, o homem se infecta ao ingerir cistos presentes na água ou nos alimentos contaminados. Através de mecanismos ainda desconhecidos, mas possivelmente relacionados com a ruptura do equilíbrio intestinal (baixa de imunidade local, alteração da flora intestinal, lesões de mucosa, etc.), os trofozoítos tornam-se patogênicos e invadem a parede intestinal, alimentando-se de células da mucosa e de hemácias. Em casos de infecção crônica podem invadir outros órgãos através da circulação sangüínea, especialmente ao fígado. Os trofozoítos que permanecem no intestino sob a forma comensal reduzem o seu metabolismo, armazenam reservas energéticas e secretam uma parede cística ao seu redor, formando os cistos, que são eliminados através das fezes. Dentro do cisto o parasito realiza divisão binária formando quatro novos indivíduos que desencistam quando chegam ao intestino de um novo hospedeiro. Os cistos podem permanecer viáveis fora do hospedeiro por cerca de 20 dias,caso as condições de temperatura e umidade não sejam adequadas, logo eles são as formas de resistência do parasito no ambiente. Os trofozoítos, entretanto, são lábeis no ambiente. De acordo com sua morfologia apresentam 4 fases: trofozoíto (ou forma vegetativa), cisto (ou forma de resistência), pré-cisto (forma entre trofozoíto e cisto) e metacisto (forma que dá origem ao trofozoíto).


domingo, 24 de fevereiro de 2013

Notícia relacionada a febre maculosa

 

"Vigilância investiga mortes por febre maculosa para combater carrapato"                    

 Hábitos das vítimas podem estabelecer ações de prevenção em Campinas. 

 Três pessoas, incluindo uma criança, morreram este mês com a doença. 

Após confirmar três mortes causadas por febre maculosa em um mês, a Vigilância Sanitária e Epidemiológica de Campinas (SP) vai investigar como ocorreram as transmissões da doença para definir possíveis ações de prevenção e combate ao carrapato-estrela. Segundo a coordenadora Brigina Kemp, é necessário avaliar os deslocamentos feitos pelas vítimas. 
"As equipes médicas já foram orientadas, mas precisamos observar o local de trabalho, moradia e percurso das pessoas infectadas para indicar eventual medida de controle. Áreas nos distritos de Joaquim Egídio e Sousas são endêmicas, por causa da vegetação e presença dos animais hospedeiros, mas também de preservação ambiental", explicou a coordenadora. A previsão é de que os estudos sejam concluídos até quarta-feira (31). 
  
A terceira morte causada pela doença foi confirmada pela administração municipal na sexta-feira. Uma criança de 10 anos morreu no dia 20, após ficar internada por suspeita de dengue hemorrágica e meningite. Ela morava e estudava no Colégio Barreto Leme, em Joaquim Egídio. Outras duas pessoas, de 35 e 33 anos, também morreram neste mês com a doença. 
   
Do G1 Campinas e Região  

27/10/2012 12h49 - Atualizado em 27/10/2012 15h17


Carrapato-estrela

O Amblyomma cajennense, carrapato da família Ixodidae é também conhecido como carrapato estrela ou carrapato do cavalo tem como hospedeiros preferidos os eqüídeos, mas pode também parasitar bovinos, outros animais domésticos e animais silvestres. O A. cajennense, na sua fase adulta, é também conhecido pelos nomes populares: "rodoleiro", "picaço", "carrapato rodolego" e também como "micuim", "carrapato pólvora", "carrapato-fogo", "carrapato meio-chumbo" e "carrapatinho" nas suas fases de larva e ninfa. A espécie é comum no Brasil e é um vector de diversas doenças como a Babesiose eqüina e a Febre Maculosa, sendo esta última considerada um zoonose. Apesar de ser bastante irregular as infestações do Amblyomma, geralmente concentram-se nas sombras ou nos locais de passagem de seus hospedeiros.


Patogenia

Pode transmitir a Babesiose eqüina, através dos protozoários Babesia equi e Babesia caballi, e a Febre maculosa, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii.